Condições da Escola Secundária de São Lourenço preocupam estudantes
Os danos estruturais na Escola Secundária de São Lourenço (ESSL),
situada em Portalegre, levaram a instituição a receber um elevado número de
queixas por parte de docentes e estudantes, devido à falta de manutenção no local, desde
2009.
Danos estes que são, infiltrações nas salas, sistemas de aquecimento inoperacionais, portas de emergência estragadas, fechadas a cadeado por estarem em perigo de caírem se forem abertas, o que coloca a segurança dos estudantes em risco, há salas inutilizáveis devido à chuva que caí dentro das mesmas, as caldeiras têm vários problemas, o que leva a ter apenas água fria nos balneários visto que os painéis solares do edifício nunca funcionaram. Existe também uma praga de térmitas que está a causar danos nas infraestruturas de madeira da escola, e que mesmo com várias queixas o problema não foi solucionado. “A sala de rádio tem constantemente humidade pois verificam-se infiltrações o que gera um cheiro nauseabundo e a impossibilidade de utilização do espaço.”, como consta a petição entregue pela associação de estudantes no dia 06 de março de 2022.
A Associação de Estudantes (AE) formulou uma petição que necessita de 1000 assinaturas até ao dia 24 de março, para que fique escrita no diário da Assembleia da República e, caso alcance 4000 assinaturas haverá um debate na Assembleia para discutir este tópico. A petição descreve os danos da instituição e pede ajuda ao presidente da República Portuguesa e ao Ministro da Educação para que este grande problema seja solucionado.
Com o Dia Nacional do Estudante a aproximar-se, a AE da ESSL organizou uma greve estudantil, no dia 24 de março, que visa dar a conhecer as condições desta escola.
A AE já contactou a
DGES e a Parque Escolar, mas sem resposta. Também contactaram a comunicação social,
que foi até à escola entrevistar o presidente da AE para divulgar a situação desta
instituição.
Enquanto candidato à presidência da Associação de Estudantes da ESSL, João Vicente tinha como um dos seus objetivos melhorar as condições da instituição, mas apenas conseguiu fazê-lo através de um grande número de alunos e docentes que se queixavam dos enormes danos que a escola tem.
“Os estudantes têm constantemente a sua segurança em risco, nomeadamente com as portas de emergência […] a chuva coloca a concentração, e o próprio bem-estar dos estudantes em mau estado”, afirma João Vicente, presidente da AE da ESSL, que realça ainda o empoderamento do estudante face às condições escolares, e a necessidade de um maior investimento na educação pública.
Comentários
Enviar um comentário